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domingo, 30 de outubro de 2011

Nosso maior medo é nosso sonho



"Our deepest fear is not that we are inadequate.
Our deepest fear is that we are powerful beyond measure.
It is our light, not our darkness that most frightens us.
Your playing small does not serve the world.
There is nothing enlightened about shrinking so that other people won't feel insecure around you.
We are all meant to shine, as children do.
It's not just in some of us; it's in everyone.
And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same.
As we are liberated from our own fear,
our presence automatically liberates others"

Não gosto de traduções, pois sempre se perde algo do original, mas vale a pena.

“Nosso maior medo não é que somos inadequados
Nosso maior medo é que somos poderosos além do que podemos imaginar
É nossa luz, e não nossa escuridão que nos amedronta
Você se esconder não serve de nada ao mundo.
Não há nada de glorioso em se encolher para que as outras pessoas não se sintam inseguras ao seu lado.
Todos fomos feitos para brilhar como as crianças foram
Não está em algum de nós, está em todos nós
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, nós inconscientemente damos permissão as outras pessoas que também o façam.
Conforme somos liberados do nosso próprio medo,
Nossa presença automaticamente libera o próximo”

O trecho usado no filme é uma parte da fala de Marienne Williamson

domingo, 16 de outubro de 2011

"Merda Sou Lúcido"


"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza."

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Das vantagens de ser bobo...

Ah, os bobos...


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sinceridade é uma virtude










segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Canção de ninar

Por algumas vezes, não são necessárias mais palavras. A canção toma o lugar do não-dito. Canta, loucura!

"A vida é maior
Maior do que você
E você, não sou eu
Os caminhos por onde irei
A distância em seus olhos
Oh não, eu falei demais
Eu causei tudo isso

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu sob os holofotes
Perdendo minha religião
Tentando acompanhar você
E eu não sei se consigo fazer isso
Oh não, eu falei demais
Eu não falei o suficiente

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter ouvido você tentar

Cada sussurro
A cada hora, acordado
Estou escolhendo minhas confissões
Tentando ficar de olho em você
Como um tolo magoado, perdido e cego
Oh não, eu falei demais
Eu causei isso tudo

Considere isso
A dica do século
Considere isso
O deslize que me deixou de joelhos, fracassado
E se todas essas fantasias viessem nos rodear
Agora, eu falei demais

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter ouvido você tentar

Mas, foi apenas um sonho
Foi apenas um sonho

(...)

Tentar, chorar, por que, tentar
Mas, foi apenas um sonho... um sonho."

domingo, 7 de agosto de 2011

“A verdade sobre a culpa” (07/08/2011)

Honestamente cansa esse eterno falar do passado, essas coisas que insistem em perseguir. Honestamente cansa voltar a negar amores, doer novamente, explicar o inexplicável. Mas tentamos para não sermos julgados como injustos. Construímos palavras, damos roupagens aos sentimentos, tentamos ser didáticos e no fim alimentamos a mesma velha esperança. Incapazes de partir sem se sentir culpados, incapazes de uma verdade cruel e dura. Ninguém quer ser vilão, mas nem todo mundo pode ser herói. O silêncio que te sobra você agarra, quem sabe isso faça sentido, pois já não há o que falar. Não se pode pedir ninguém para esquecer, mas ninguém pode te exigir amar. A verdade tem dois lados e a culpa pega quem quer.

Peça solta

- E então, vamos sair hoje?
- Acho melhor não.
- Por que não? Se já fizemos outras vezes, e foi bom...
- ...
- Quero ficar dentro de você. Você de quatro. É uma dívida que tem comigo.
- Dívida?
- Sim, já postergamos isso tantas vezes... Não me leve a mal, você me fez gozar, a gente se pegou e tal. Mas o algo a mais, eu dentro, somente ficou no reino das palavras soltas. Não, não faz essa cara. Ok, foi algo idiota esse "reino das palavras soltas", mas é bem isso mesmo: quero meter, você sempre me instigou, mas parece fugir toda vez que a chance se aproxima.
- Sim, eu fujo.
- Por que?
- Tudo precisa ter um motivo? Já me conhece, o que por si só seria suficiente para não me fazer esse tipo de pergunta.
- Engana-se. Sei dos teus temores e os respeito até certo ponto, mas, definitivamente, não os compreendo. É uma pessoa muito complicada.
- Se sou uma pessoa complicada, afaste-se então. Nosso acordo, desde o início, era de que nos encontraríamos enquanto fosse bom para ambos. Para você ainda é, já que pensa com o pau e seus pensamentos dissolvem-se em porra. Mas, para mim, não dá mais. E pare de sorrir. Não pense que te amo, eu sempre deixei claro que amar é difícil, e que meu amor é dissociado do tesão. Não, não te amo. E vou confessar ainda algo: sempre que nos encontramos, depois, sinto uma repulsa terrível por sua pele, seus dentes, a textura das mãos.
- Está sendo grosseiro. Se não quer entrar em contato com o que é, não me ataque. Você complica demais as coisas e não acho que...
- O que você sabe sobre mim, a não ser algumas preferências sexuais?
- Sei o que me diz. Sei que não se gosta.
- É mais que isso. Há dias que não me suporto. E há dias em que me conformo, e isso é bom. Pois aí caminho com um mínimo de ânimo conformado e dou conta do necessário.
- Insisto: por que não? Deus?
- Também.
- E?
- E o amor. O outro oposto. As duas coisas que não consigo atar.
- Então, há um amor...
- Sim, há, mas não se preocupe. Ele nunca saberá. E, sabendo talvez, não poderia dar-lhe sequer algo próximo de um relacionamento.
- Bom, ao menos comigo  você tem contato e temos um pouco de química, apesar da repulsa que diz sentir. Repulsa, aliás, que não impediu alguns boquetes maravilhosos.... Ah, viu? Consegui arrancar um sorriso dessa boca linda.
- Minha boca não é linda, eu não sou lindo. E sei que diz isso para todos que quer comer.
- Pare com isso. Não é assim. Sabe que não reprimo meus desejos, fato. Mas não sou um "piroca-doida" sem critério. Tenho minhas preferências, e mesmo dentro de tais preferências, tem que rolar química. Isso temos, não? Pois é. Cara, é algo natural pessoas se desejarem, e tão natural quanto se procurarem quando querem transar.
- Meu desejo é caótico.
- Sim, você é caótico. Fica se prendendo a determinados conceitos de si mesmo, se aferra a eles e não permite que pessoas toquem. Não se permite mudar de opinião a respeito do que é, de suas qualidades, seus defeitos.
- Ok, se pensa assim.
- Sim, penso. E sinto muito, mas assim vai me afastar e aos demais.
- Se o caminho é esse.... estou tentando mudar.
- Como?
- Pensando no amor e acreditando que, quem sabe, um dia pode acontecer.
- É pouco.
- Pode ser pouco pra você, sempre tão desprendido e resolvido. Sabe outra coisa? Detesto gente resolvida e cheia de si. Normalmente, quem é resolvido esqueceu da bosta que um dia foi e que ainda é em essência. E outra coisa: se quer se afastar, afaste-se.
- Meu Deus...
- Sem essa. Suma. Vai satisfazer seu desejo em qualquer esquina, há muitos que querem o mesmo que você - gozar, gozar! Portanto, tenho certeza que encontrará por aí. Suma. Eu te odeio.
- Você é louco.

Foi-se.
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sábado, 30 de julho de 2011

Uma verdade

"A única verdade que realmente sei: os seres humanos me assombram". - Trecho de 'A menina que roubava livros'.